Senti amores no tempo
Vi flores, noticiarios,
melodias, confusões.
Vi escritos passando
Vi cores nos olhos
Senti, no amor, a dor de causas
Passam relógios. O tempo não.
O que sinto é dor do que não vem
As cores não inventadas
Dor do silêncio pontual de quem não fala.
A fala das estações de quem não vê
Corpos andam em construção
Muros alcançados em si
Para barrar amor na multidão.
Dança dizendo da lua em Marte
Pra encarar o charme do tempo
Chamando de solidão.
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