De encontrar e desencontrar-me, sou em contos, em cantos, encantos. Sou a vontade de abraços. Sede de ser. Sou presença de mim. Porque sou este momento. Sou meus olhos, minha pele, minha alma, minha voz. Sou minha. Por ser tanto de mim, digo muito do que sinto em algumas linhas.
quinta-feira, 22 de janeiro de 2015
Pés no chão
Descalçando a alma.
É como me sinto ao pisar no chão
Que é pra ver se faz sentido sentir
que nada vai desmoronar
Pois quando permito que todos
os pedaços de sonhos caiam
sobre minha cabeça,
os pés abandonam o chão.
As palavras, essas chaves que
ficam acima do plano em que agora piso,
escorrem sempre que consigo voar.
Pois é quando viajo que alcanço
o que desejo..
Espere! O mundo não pode desabar!
Pois assim poderíamos
ouvir as palavras nunca ditas
Teríamos novas coisas inteiras,
novos medos.
Vamos pés, alcancem o chão.
Mas não por muito tempo,
É que não quero coisas inteiras.
Já que nada do que é completo existe.
É quando desabo que me encontro
No momento em que me abraço
é que me sinto
Mas é também na solidão que me vejo
E te vejo.
Na solidão vejo, almejo, alcanço.
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