De encontrar e desencontrar-me, sou em contos, em cantos, encantos. Sou a vontade de abraços. Sede de ser. Sou presença de mim. Porque sou este momento. Sou meus olhos, minha pele, minha alma, minha voz. Sou minha. Por ser tanto de mim, digo muito do que sinto em algumas linhas.
terça-feira, 19 de dezembro de 2017
quinta-feira, 26 de outubro de 2017
Nem sempre
Nem sempre o dia é de rir;
Piadas batidas, causas perdidas...
As vezes o chão é de ir;
Seja até a esquina ou além da ilha
Nem sempre a noite é de dormir;
Ela atrái, medo ou desejo que inspira
As vezes a voz é a faca em mim;
Deva dizer no silêncio o grito da escrita.
K.S
quinta-feira, 8 de junho de 2017
Nosso encontro
Tão breve costumam ser os momentos mais intensos
Falo não só do arrepio na pele sob o toque das mãos...
Desde então não são as mesmas horas passando,
nem os mesmos caminhos no meu chão.
A pele é fronteira que não separa o encontro de almas
No encontro de olhos é possível a aproximação verídica
No arrepio em silêncio a confirmação do que não é inverossímil
E nosso movimento é uma arte achando certeza em reticências.
Seja o peso da mão que amacia a pele suada,
o som da voz em sussurros flamejantes
ou a dança de movimentos marcando o espaço...
Somos quadro pedindo tinta fixa
ou talvez outra forma de abraço.
O mundo anda panofóbico, um caos!
E o meu mundo, que cabia tanta solidão
é agora preenchido de uma força centrípeta
que depois de algo súbito ficou e mudou o passar das horas.
É que "quases" não costumam ter chão, não são firmes
Como é translúcido o nosso encontro!
Estando em ti noto-me em braços fortes,
não que as pernas não cheguem a tremer...
O futuro não é preciso.
É como dançar na mesa em falso,
mesmo sabendo voar.
Falo não só do arrepio na pele sob o toque das mãos...
Desde então não são as mesmas horas passando,
nem os mesmos caminhos no meu chão.
A pele é fronteira que não separa o encontro de almas
No encontro de olhos é possível a aproximação verídica
No arrepio em silêncio a confirmação do que não é inverossímil
E nosso movimento é uma arte achando certeza em reticências.
Seja o peso da mão que amacia a pele suada,
o som da voz em sussurros flamejantes
ou a dança de movimentos marcando o espaço...
Somos quadro pedindo tinta fixa
ou talvez outra forma de abraço.
O mundo anda panofóbico, um caos!
E o meu mundo, que cabia tanta solidão
é agora preenchido de uma força centrípeta
que depois de algo súbito ficou e mudou o passar das horas.
É que "quases" não costumam ter chão, não são firmes
Como é translúcido o nosso encontro!
Estando em ti noto-me em braços fortes,
não que as pernas não cheguem a tremer...
O futuro não é preciso.
É como dançar na mesa em falso,
mesmo sabendo voar.
segunda-feira, 5 de junho de 2017
Luz e sombra de mim
Com sabor de incerta leveza
Sou melancólica
Como o despertar de não se sentir em festa,
mesmo estando em uma.
Porque sou luz e sombra de mim
Me dou o direito de não me sentir
onde de fato não estou.
É meu direito estar em silêncio
Ainda que me encontre em comunicação.
Naquele espelho já fui fuga de mim
Em retratos e poesias busquei ficar,
o que em partes, nunca foi possível.
Nos olhos sim fiquei, mesmo indo.
Olhos dizem o que não cabe no papel
Nos meus tenho universos explodidos
Em cada troca sou potência de contato com o mundo
Troca de palavras impactam
Mas não o quanto olhos o fazem
Troca de suor é ficar na pele
Não o quanto os olhos fixam
Dentro do calar melancólico
Cabe ainda o barulho do olhar
Que se organiza em melodias não escutadas
Keya Souza
Com sabor de incerta leveza
Sou melancólica
Como o despertar de não se sentir em festa,
mesmo estando em uma.
Porque sou luz e sombra de mim
Me dou o direito de não me sentir
onde de fato não estou.
É meu direito estar em silêncio
Ainda que me encontre em comunicação.
Naquele espelho já fui fuga de mim
Em retratos e poesias busquei ficar,
o que em partes, nunca foi possível.
Nos olhos sim fiquei, mesmo indo.
Olhos dizem o que não cabe no papel
Nos meus tenho universos explodidos
Em cada troca sou potência de contato com o mundo
Troca de palavras impactam
Mas não o quanto olhos o fazem
Troca de suor é ficar na pele
Não o quanto os olhos fixam
Dentro do calar melancólico
Cabe ainda o barulho do olhar
Que se organiza em melodias não escutadas
Keya Souza
segunda-feira, 15 de maio de 2017
Intuição
Se não fosse a minha intuição
eu não sairia do lugar
Se eu não fosse a minha razão
não abraçaria a minha intuição,
Nem mesmo pra me aquietar
Não permitiria a minha ação
Pra correr ou pra parar
Sou elemento água movido pelo ar
Busco-me porque sou meu chão
Mas sou também águia, não deixarei de voar.
terça-feira, 25 de abril de 2017
Acordes secretos
Dançou em cordas bambas
Soltou a voz e os cabelos
Dançou em pernas bambas
Com e sem par fez o modelo
Saltou de verso e prosa
Dona do sol de si ela é maior
Sem medo e sem freio
Avança a coragem do seio
Alcança e dá sinais
de amor de um rio sem medo
Partida é tida em fuga
Pintura de desejos
Em chamas, chama a dança
Parte altura em segredo
Nota a nota e tira,
atira o verso em cheio
O bicho, o rio, a planta,
a gente em canto ou meio
Partitura de segredos
Acordes em seus dedos.
Dançou em cordas bambas
Soltou a voz e os cabelos
Dançou em pernas bambas
Com e sem par fez o modelo
Saltou de verso e prosa
Dona do sol de si ela é maior
Sem medo e sem freio
Avança a coragem do seio
Alcança e dá sinais
de amor de um rio sem medo
Partida é tida em fuga
Pintura de desejos
Em chamas, chama a dança
Parte altura em segredo
Nota a nota e tira,
atira o verso em cheio
O bicho, o rio, a planta,
a gente em canto ou meio
Partitura de segredos
Acordes em seus dedos.
quarta-feira, 5 de abril de 2017
nosso chão escrito
Sou chão, parede e teto
Faço piso em mim, amor...
O céu, chão no meu teto
Firme ou incerto,
faça amor em mim pra ser.
Melou o dia chuvoso
Melodia arranhada,
no meu chão parou pra ver
Pisei, pensei... "pesar de nós ou chão"
Sua arte é minha parte
Fiz de nós volta em marte, prazer.
Sonhei ter-te em chão
Alcance brutal, abandono do meu "não"
Arranhei tua pele pra sentir
O que se escreve, o que quebrei
Fronteiras desfiz do concreto
Fui inteira ação, interação.
Tocou-me o céu, exalei calor
Boca da alma, minha pressa indo ás favas
Tocou-me a pele, ia inteira -em tese-
Literal prazer, pra deixar ser
seu chão, outra sessão.
Ando no que escrevo e falo do que vivo
do que quero e espero, sou figura e fundo
Filtro a quimera dos desconhecidos
Feito obra em partitura,
que registra de nós o que perdura.
Keya Souza
Faço piso em mim, amor...
O céu, chão no meu teto
Firme ou incerto,
faça amor em mim pra ser.
Melou o dia chuvoso
Melodia arranhada,
no meu chão parou pra ver
Pisei, pensei... "pesar de nós ou chão"
Sua arte é minha parte
Fiz de nós volta em marte, prazer.
Sonhei ter-te em chão
Alcance brutal, abandono do meu "não"
Arranhei tua pele pra sentir
O que se escreve, o que quebrei
Fronteiras desfiz do concreto
Fui inteira ação, interação.
Tocou-me o céu, exalei calor
Boca da alma, minha pressa indo ás favas
Tocou-me a pele, ia inteira -em tese-
Literal prazer, pra deixar ser
seu chão, outra sessão.
Ando no que escrevo e falo do que vivo
do que quero e espero, sou figura e fundo
Filtro a quimera dos desconhecidos
Feito obra em partitura,
que registra de nós o que perdura.
Keya Souza
terça-feira, 28 de março de 2017
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017
Reescrita no tempo
Enquanto escolhas vão me acertando
Cada passo vai fazendo sentido
Enquanto dias se repetem
Tenho sentido sorrisos
A vida é uma dança envolvente
não a deixarei ir sem antes (re) existir.
O tempo é recriado a cada cronometragem
e ainda é o mesmo além da paisagem
Tenho uma roda de conversa a viver
Vida a seguir, a me reescrever.
Tenho uns copos de vazios a encher
É em dias bem vividos, em
noites nem sempre dormidas, que faço-me retorno
para o dia seguinte acontecer.
Corpos se movem, se trancam,
se envolvem...
Em tons diversos ou em versos
que contrastam a rima dos encontros
Meus sinais me deram um sinal
E vi o brilho dos olhos me chamar.
Encontro de olhares e toques de pele
Somos contato
Em meio a pessoas que mais buscam ter
Somos o sentido dado a melodias
Fazendo de sensações o que podemos ser.
Cada passo vai fazendo sentido
Enquanto dias se repetem
Tenho sentido sorrisos
A vida é uma dança envolvente
não a deixarei ir sem antes (re) existir.
O tempo é recriado a cada cronometragem
e ainda é o mesmo além da paisagem
Tenho uma roda de conversa a viver
Vida a seguir, a me reescrever.
Tenho uns copos de vazios a encher
É em dias bem vividos, em
noites nem sempre dormidas, que faço-me retorno
para o dia seguinte acontecer.
Corpos se movem, se trancam,
se envolvem...
Em tons diversos ou em versos
que contrastam a rima dos encontros
Meus sinais me deram um sinal
E vi o brilho dos olhos me chamar.
Encontro de olhares e toques de pele
Somos contato
Em meio a pessoas que mais buscam ter
Somos o sentido dado a melodias
Fazendo de sensações o que podemos ser.
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