domingo, 20 de setembro de 2015

Um talvez

As linhas
Que nem sempre dizem
Diriam tanto
Talvez aos prantos,
Ou aos cantos
Talvez...

Meus olhos dizem
Estes gritam
Quando olham os teus
De cores leves
Que nem sempre
respondem as cores dos meus

Mas sabes de mim
O quanto digo
O quanto sinto
Ao navegar o teu mar

E minha história
Com tanta bagunça
Não aprende a ser lida
Se faz sempre tão profunda
Num breve encontro com a tua

Mas minha intensidade
Tanto implode
De tanto que deseja
Pra não sofrer com
Todo esse talvez.


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