Derreti-me em tinta,
fui descendo pela caneta
fui descendo pela caneta
Derreti memórias
porque enchi-me de você
porque enchi-me de você
Desenhei nossos corpos
sem uma rima cronológica
sem uma rima cronológica
E bebendo vinho
tive de volta outros tantos de mim
tive de volta outros tantos de mim
Aí vi que não passávamos de poesia
No papel, meio tonta,
meia tinta, tanto tinto
meia tinta, tanto tinto
Vi seus olhos
e os meus molhados, sem sorriso ...
e os meus molhados, sem sorriso ...
Na lembrança
nossos caminhos mal riscados,
nossos caminhos mal riscados,
bem vividos... sintonizados pelo acaso.
E aqui eu tenho tinta, um tanto tinto
Meio tonta, qualquer filme,
qualquer fazer.
qualquer fazer.
Sou parte de nós
e tenho, na embriaguez
e tenho, na embriaguez
recordação no papel desalinhada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário