Humanos: seres tão livres, tão
aprisionados
Livres para tudo, menos para deixar de sermos
livres. Limite até existe, mas é o limite que torna possível a liberdade. O tempo
todo livres pra escolher, podendo transcender. A angústia está presente em toda
escolha, mas esta mesma angustia nos permite seguir ao sentir que algo não está
no lugar, nos possibilita viver. Liberdade é movimento, não significa
plenitude, não quer dizer escolher tudo ao mesmo tempo e por isso é liberdade (de escolha). Escolhendo
sorrir, chorar, ir ou ficar, falar ou não... Toda decisão tem grande
importância, ainda que nos dê a sensação de escolha errada algumas vezes. Mas o
erro não deixa de ser escolha, não deixa de ser parte do que somos. Esse PODER
de decisão nos faz humanos: Seres que existem uma só vez, que conseguem ter um
sorriso único, um jeitinho só nosso. Grandes poderes não poderiam deixar de
trazer grandes responsabilidades e mais uma vez angústia e de novo o movimento
de sair de uma situação angustiante, buscando alívio, mudança. A angústia e a
escolha estão presentes até mesmo quando optamos por desistir. O existir, não é simplesmente “ser”, mas o “vir
a ser”. A capacidade de transcender, nos leva a ir além do que somos projetando
um novo ser. A liberdade está presente no vir a ser, pois somos projetos do que
desejamos ser. Somos liberdade, somos movimento. Keya Souza
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