quarta-feira, 2 de julho de 2014

Humanos: seres tão livres, tão aprisionados
Livres para tudo, menos para deixar de sermos livres. Limite até existe, mas é o limite que torna possível a liberdade. O tempo todo livres pra escolher, podendo transcender. A angústia está presente em toda escolha, mas esta mesma angustia nos permite seguir ao sentir que algo não está no lugar, nos possibilita viver. Liberdade é movimento, não significa plenitude, não quer dizer escolher tudo ao mesmo tempo e  por isso é liberdade (de escolha). Escolhendo sorrir, chorar, ir ou ficar, falar ou não... Toda decisão tem grande importância, ainda que nos dê a sensação de escolha errada algumas vezes. Mas o erro não deixa de ser escolha, não deixa de ser parte do que somos. Esse PODER de decisão nos faz humanos: Seres que existem uma só vez, que conseguem ter um sorriso único, um jeitinho só nosso. Grandes poderes não poderiam deixar de trazer grandes responsabilidades e mais uma vez angústia e de novo o movimento de sair de uma situação angustiante, buscando alívio, mudança. A angústia e a escolha estão presentes até mesmo quando optamos por desistir.  O existir, não é simplesmente “ser”, mas o “vir a ser”. A capacidade de transcender, nos leva a ir além do que somos projetando um novo ser. A liberdade está presente no vir a ser, pois somos projetos do que desejamos ser. Somos liberdade, somos movimento. 

Keya Souza

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