Acordes secretos
Dançou em cordas bambas
Soltou a voz e os cabelos
Dançou em pernas bambas
Com e sem par fez o modelo
Saltou de verso e prosa
Dona do sol de si ela é maior
Sem medo e sem freio
Avança a coragem do seio
Alcança e dá sinais
de amor de um rio sem medo
Partida é tida em fuga
Pintura de desejos
Em chamas, chama a dança
Parte altura em segredo
Nota a nota e tira,
atira o verso em cheio
O bicho, o rio, a planta,
a gente em canto ou meio
Partitura de segredos
Acordes em seus dedos.
De encontrar e desencontrar-me, sou em contos, em cantos, encantos. Sou a vontade de abraços. Sede de ser. Sou presença de mim. Porque sou este momento. Sou meus olhos, minha pele, minha alma, minha voz. Sou minha. Por ser tanto de mim, digo muito do que sinto em algumas linhas.
terça-feira, 25 de abril de 2017
quarta-feira, 5 de abril de 2017
nosso chão escrito
Sou chão, parede e teto
Faço piso em mim, amor...
O céu, chão no meu teto
Firme ou incerto,
faça amor em mim pra ser.
Melou o dia chuvoso
Melodia arranhada,
no meu chão parou pra ver
Pisei, pensei... "pesar de nós ou chão"
Sua arte é minha parte
Fiz de nós volta em marte, prazer.
Sonhei ter-te em chão
Alcance brutal, abandono do meu "não"
Arranhei tua pele pra sentir
O que se escreve, o que quebrei
Fronteiras desfiz do concreto
Fui inteira ação, interação.
Tocou-me o céu, exalei calor
Boca da alma, minha pressa indo ás favas
Tocou-me a pele, ia inteira -em tese-
Literal prazer, pra deixar ser
seu chão, outra sessão.
Ando no que escrevo e falo do que vivo
do que quero e espero, sou figura e fundo
Filtro a quimera dos desconhecidos
Feito obra em partitura,
que registra de nós o que perdura.
Keya Souza
Faço piso em mim, amor...
O céu, chão no meu teto
Firme ou incerto,
faça amor em mim pra ser.
Melou o dia chuvoso
Melodia arranhada,
no meu chão parou pra ver
Pisei, pensei... "pesar de nós ou chão"
Sua arte é minha parte
Fiz de nós volta em marte, prazer.
Sonhei ter-te em chão
Alcance brutal, abandono do meu "não"
Arranhei tua pele pra sentir
O que se escreve, o que quebrei
Fronteiras desfiz do concreto
Fui inteira ação, interação.
Tocou-me o céu, exalei calor
Boca da alma, minha pressa indo ás favas
Tocou-me a pele, ia inteira -em tese-
Literal prazer, pra deixar ser
seu chão, outra sessão.
Ando no que escrevo e falo do que vivo
do que quero e espero, sou figura e fundo
Filtro a quimera dos desconhecidos
Feito obra em partitura,
que registra de nós o que perdura.
Keya Souza
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