O silêncio se faz ao final de cada dia
Percebo incertezas dentro de mim
Vontades alimentadas pelo que escrevo
Lagrimas entre sensações de vazio
Incertezas tão necessárias
Pra escrever meu caminho
Que de tão intenso,
me falta as vezes o sorriso
Mas trago entre dúvidas
a vontade de existir
Aconteço em cada ação
pra sentir a vida, que por ser
tão curta é também bela.
De encontrar e desencontrar-me, sou em contos, em cantos, encantos. Sou a vontade de abraços. Sede de ser. Sou presença de mim. Porque sou este momento. Sou meus olhos, minha pele, minha alma, minha voz. Sou minha. Por ser tanto de mim, digo muito do que sinto em algumas linhas.
sábado, 24 de outubro de 2015
sexta-feira, 23 de outubro de 2015
Nós
Você é você
Eu sou eu
Por isso nos encontramos
E se por acaso desencontrarmos
Ainda será porque
Você é você e
Eu sou eu
{Inspirada em Perls}
terça-feira, 20 de outubro de 2015
Silêncio de si
Se puderes prestar atenção ao silêncio
Não deixe passar de ti essa grandeza
Não te desatente
O silêncio é o melhor de si
Sem este contato não poderia
notar o perfume das flores
Não teria brilho nos olhos
Não caberia beleza na poesia
Não fariam sentido os amores
Não fariam sentido os amores
Sossegue o que é melhor em si
Essa calmaria é que traz encanto
Fique consigo mesmo por enquanto
É este o melhor lugar
É a melhor harmonia
de todos os cantos
segunda-feira, 12 de outubro de 2015
Lágrima poética
O choro segurado ao me virar as costas
Me veio a derramar em alguns momentos
Estes dias em busca de desistir
Me levaram a fadiga do peso de sentir
O mesmo abraço que me envolve
Estará a encontrar outros olhos?
Bem me disseram pra
tomar cuidado com estas profundezas
"É perigoso menina... Há perigo na poesia"
O quanto derramo no que escrevo
O quanto choro quando não vou
O quanto você se derrama pra longe...
O silêncio que li em tua poesia
Esta faca que me atormenta em distância
Me sufoca de não poder dizer
Me contentando com o tanto que nem tenho de ti
O quanto nem sei se somos.
Me veio a derramar em alguns momentos
Estes dias em busca de desistir
Me levaram a fadiga do peso de sentir
O mesmo abraço que me envolve
Estará a encontrar outros olhos?
Bem me disseram pra
tomar cuidado com estas profundezas
"É perigoso menina... Há perigo na poesia"
O quanto derramo no que escrevo
O quanto choro quando não vou
O quanto você se derrama pra longe...
O silêncio que li em tua poesia
Esta faca que me atormenta em distância
Me sufoca de não poder dizer
Me contentando com o tanto que nem tenho de ti
O quanto nem sei se somos.
sábado, 10 de outubro de 2015
Porque vi teus olhos
Antes de ver teu corpo te vi,
vi teus olhos, que concentrados
nos meus mostraram-me:
O homem de força e delicadeza
Profundo oceano que me envolve
Até mesmo quando distante
Pouco e tanto importa o tempo
Importa o quanto podemos
alcançar
Mas não esse tempo
que parece por vezes assustar
Porque o corpo transformado
pelas longas horas não se compara
E nem mesmo faz sentido
Sem o que vem de dentro dos olhos
vi teus olhos, que concentrados
nos meus mostraram-me:
O homem de força e delicadeza
Profundo oceano que me envolve
Até mesmo quando distante
Pouco e tanto importa o tempo
Importa o quanto podemos
alcançar
Mas não esse tempo
que parece por vezes assustar
Porque o corpo transformado
pelas longas horas não se compara
E nem mesmo faz sentido
Sem o que vem de dentro dos olhos
quinta-feira, 8 de outubro de 2015
Sentir humano
Como pode uma peça tão delicada
como a que somos,
fazer diferenças tão significativas
na vida do outro?
Num movimento que se chama vida,
somos para espelhos vitais uma chave
chamada até mesmo: cura.
Ao tocar alguém com palavras,
é preciso deixar de lado hematomas
deixados na alma.
como a que somos,
fazer diferenças tão significativas
na vida do outro?
Num movimento que se chama vida,
somos para espelhos vitais uma chave
chamada até mesmo: cura.
Ao tocar alguém com palavras,
é preciso deixar de lado hematomas
deixados na alma.
segunda-feira, 5 de outubro de 2015
Meu equilíbrio
Equilibro-me nas linhas que escrevo.
Vez ou outra com as pernas bambas,
não pela delicadeza das linhas...
Mas pela doce embriaguez dos
pensamentos que envolvem você.
sexta-feira, 2 de outubro de 2015
Janela do desejo
Olho-te e percebo-me em chamas
Chamo-te com o movimento da boca
Amo-te quando meu corpo
fala-te do que sinto
Aceno e volto a ver-te
Em imagens registradas
Ou até mesmo em minhas linhas
E sinto cada vez mais vontade de você
Olhares ao redor
Agora cercam nossos olhos
Nossas janelas exalando o desejo
E fica no ar essa beleza
Querendo ser captada
Chamo-te com o movimento da boca
Amo-te quando meu corpo
fala-te do que sinto
Aceno e volto a ver-te
Em imagens registradas
Ou até mesmo em minhas linhas
E sinto cada vez mais vontade de você
Olhares ao redor
Agora cercam nossos olhos
Nossas janelas exalando o desejo
E fica no ar essa beleza
Querendo ser captada
quinta-feira, 1 de outubro de 2015
Sentimentalidade de quinta
Hoje acordei com mais sono
Menos pose, mas em mim
Direcionada a rotina fui andando
Num banho gelado despertando
Enquanto vestia-me
via no espelho alguns medos
Durante o café vi meus segredos
Nos meus segredos: você
No canto dos pássaros
Começava a leveza do meu dia
Junto a toda leveza
lembranças de você
Inicio de um dia de quinta
Outra vez o medo do espaço
sempre quase preenchido
Quase nunca percebido
O caminho, o trabalho...
Entre compromissos: o café
Entre mensagens recebidas: você
Equilibro meu dia na tentativa
De sentir por perto a sua leveza
Busco em você
não o preenchimento....
Este tenho, penso.
O que busco sentir
é conforto na semelhança
Que temos, que somos
no tempo que temos
Busco teu abraço
No calor que somos
Assinar:
Comentários (Atom)