domingo, 14 de junho de 2015

Em história feliz não cabe mágoa

Não cabe a mim, enquanto escritora da minha história, ficar competindo. 
É infantil. Eu me retiro.
E o que for meu, virá.
Não desejo a quem compete, mal nenhum. 
Desejo-lhe felicidade. 
Busque mesmo, tudo que lhe faz bem, 
que o bem quero para mim também. 
Só não se disponha a fazer o mal,
já que este não quer, não o leve a ninguém.
A minha história se chama vida, 
não tem espaço pra mágoas.

Não somos

Algo que me entristece... esquecemos que a morte chega pra todos,
por vezes nos colocamos no centro da sala da humanidade.
Lá ninguém é abraçado, ninguém é sorriso, ninguém tem nada com isso...
Mas se olharmos aquela multidão
onde mesmo dando uma impressão  de que ali estão todos sozinhos,
é lá que está o amor, a vida, o brilho nos olhos de quem vê (O.O com a alma).
Mesmo com toda bagunça que somos, esse mesclado jeito de guerras e abraços...
Somos humanos esperando por compreensão, enquanto outros humanos nos esperam.
Eu não sou o centro, você não é o centro.

sábado, 13 de junho de 2015

Seu riso

Me peguei rindo, ao lembrar do seu sorriso por algo que nem tinha tanta graça, até você achar.

Cor do Abraço

Admiro olhares que abraçam sentidos
Abraço o que sinto em olhares que brilham
Vejo no abraço a cor do sentido
Luz notada por quem tem
Não apago a minha e sigo
E na cor "luz" é que mora a beleza
Não sentida apenas por quem não
se abraça.




domingo, 7 de junho de 2015

Palavra Avessada

Simplesmente por não bastar viver 
é que tem que ser total querer
Ser e reconhecer-se no que faz.
Amo minhas escolhas.
Em cada caos, sempre há razões
Nunca foi de outro jeito.

Em cada chão haverá caos
E é em mim que me seguro
Porque só eu tenho a minha liberdade
Por acabar sempre preferindo o amor
É que, por vezes, me arrebento,
Mas fico bem no final.


Amo as pessoas, o meu olhar,
Amo o que vejo
E quando não, olho do avesso
Assim é com o a(mar)
Onde me afogo de não respirar.


Amo o barulho (uns mais que outros),
Se necessário ensurdeço
Só pra ouvir o que sinto
amo tudo o que acredito
Afinal sou eu quem sigo.

Admiro o silêncio
Há quem não respeite o meu
Palavra escrita as vezes
Fica mais bonita
Em certos dias, amanheço dela
vestida, como em outros
Durmo dela despida

Sons que inquietam a alma
Me levam a ver mais
E é no sussurrar da alma
que percebo o meu desejo
essa vontade gritante
Do desejo, do movimento...

Gosto do olhar que tem malícia
Isso não é qualquer querer
é a minha sede
Porque não basta viver.
Não quero respostas
quero encontros, saudades
Sentidos que não preenchem,
mas ainda assim transbordam.

Poesia descabida

O mundo é pequeno, meu bem. 
Onde cabe poesia, não cabe 
qualquer querer
Mas guardo ainda versos 
feitos pra você. 
Nas minhas linhas
o teu olhar, teu riso...
Em qualquer espelho
nossa simetria.