segunda-feira, 8 de setembro de 2014

vento insone


Num canto entre a noite e dia, a beleza do silêncio.
Busco tocar a calmaria enquanto lembro o dia que passou apressado como vento.
Olho o nada presente na escuridão
Chega a chuva e canta o que sou.
E vejo insone o que ainda nem vivi e já me levou.

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Estamira

Ela tem uma formação
Uma mulher feita de vida
O que vivencia, a faz razão
Sua fantasia é em meio a tudo 
a mais real sanidade. 
Ela tem ondas, vento, chão.
É o que é, através do sentido 
que atribui.
Fazendo a própria teoria. 
Simplesmente vive, sente.
Não busca muito por isso encontra tanto, 
tem a sua filosofia.
Se torna assim, mais do que o amor
mais do que a agonia.
Capaz de expressar verdade, 
canto e euforia.
Enxergando mais do que tantos
Entre o lixo e a loucura da humanidade
Encontra uma linear contendo tantas respostas
por vezes ignoradas, por medo da verdade.

Keya Souza